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Lei inscreve o nome de Adhemar Ferreira da Silva no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

Adhemar Ferreira da Silva, um dos mais importantes atletas brasileiros, recordista mundial e vencedor de duas olimpíadas na década de 1950 na prova de salto triplo, terá seu nome inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Foto: Agência Brasil
Adhemar Ferreira da Silva, um dos mais importantes atletas brasileiros, recordista mundial e vencedor de duas olimpíadas na década de 1950 na prova de salto triplo, terá seu nome inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Foto: Agência Brasil

Adhemar Ferreira da Silva, um dos mais importantes atletas brasileiros, recordista mundial e vencedor de duas olimpíadas na década de 1950 na prova de salto triplo, terá seu nome inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

Falecido em  em 2001, aos 73 anos, Adhemar Ferreira da Silva foi o atleta brasileiro, primeiro bicampeão olímpico do país, primeiro atleta sul-americano bicampeão olímpico em eventos individuais, recordista mundial do salto triplo cinco vezes e primeiro atleta a quebrar a barreira dos 16m no salto triplo.

A honraria está na Lei 14.575/23, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União ontem, quinta-feira 11/5.

O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria fica no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A nova lei foi O texto tem origem no Projeto de Lei 3322/21, da deputada Lídice da Mata (PSB-BA). O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2022 e pelo Senado no mês passado.

Biografia

 Adhemar Ferreira da Silva nasceu em São Paulo, em 1927. Um dos mais importantes atletas brasileiros, bateu por cinco vezes o recorde mundial do salto triplo, conquistando a medalha de ouro nas Olimpíadas de Helsinque (1952) e de Melbourne (1956). Foi tricampeão nos Jogos Pan-Americanos e por dez vezes campeão brasileiro.

Adhemar Ferreira foi escultor, com diploma da Escola Técnica Federal de São Paulo. Formou-se ainda em educação física, direito e relações públicas. Foi ator na peça “Orfeu da Conceição”, de Vinícius de Moraes, e no filme franco-italiano “Orfeu Negro”, de 1959. Tornou-se adido cultural na embaixada do Brasil em Lagos (Nigéria), de 1964 a 1967.

Filho de um ferroviário e de uma lavadeira, Adhemar recebeu o título de “Heróis de Helsinque”, em 1993. Em 2000, foi agraciado com o Mérito Olímpico pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias