O dia 26 de julho é a data que se comemora o Dia dos Avós, instituído pela igreja católica, mas absorvido ao longo dos últimos anos pelo comércio e mesmo por outras religiões.
A escolha foi do Papa Paulo VI, para homenagear os pais de Maria, a mãe de Jesus: Ana e Joaquim. Eles foram canonizados no século XVI pelo Papa Gregório VIII para serem venerados por serem pais da mãe de Cristo.
Segundo a história, Ana e o marido Joaquim viviam em Nazaré e não conseguiam ter filhos. Somente quando já estava com a idade avançada é que Ana engravidou e teve uma menina, com quem ela só conviveu até os três anos, morrendo logo depois. Devido a isso, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.
Embora ainda representada na maioria dos livros e em placas oficiais com bengalas e dorso curvado, as imagens da vovozinha tricotando e do avô na poltrona, há muito tempo não correspondem também à maioria dos avós.
A pandemia e o empobrecimento da maioria das famílias nos últimos anos absorveu ainda mais os recursos dos mais velhos das famílias e isso já apareceu nos últimos números do Censo 2022.
Quem teve ou tem o privilégio de conviver com avós carinhosos sabe que eles se tornam um referencial para toda a vida e dão a sensação de pertencimento à sua família de origem.
Por outro lado, para muitos avós, os desafios de acompanhar os netos, sem que eles dediquem respeito e reverência aos mais velhos, está sendo uma tarefa muito pesada.
A possibilidade de até cinco gerações conviverem saudáveis numa mesma época é uma revolução e uma conquista que deve ser celebrada pela humanidade e amparada pelas políticas públicas.