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Programa SP Amigo do Idoso está sendo reformulado e terá mudanças

A logotipagem também está sendo alterada para a apresentação da reformulação do Programa SP Amigo do Idoso.

O Programa SP Amigo do Idoso, criado em 2012 para servir de estímulo aos municípios a se adequarem às necessidades do envelhecimento das suas populações, está sendo reformulado. 

Ainda sem data oficial para o anúncio das alterações, ele está sob nova direção, deverá acrescentar novas modalidades de reconhecimento no trabalho das cidades, fazer um novo modelo de diagnóstico (já considerando os impactos da pandemia) e mudar a logotipagem.

A coordenadora da nova empreitada é a socióloga Daniele Ribeiro da Silva, especialista em História pela PUC-SP e mestra em Ciências pela  EACH- USP. Servidora de carreira da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, ela já passou por várias áreas, mas nunca tinha trabalhado com a questão do envelhecimento. Ela também passa a ser conselheira do Conselho Estadual do Idoso.

A socióloga Daniele Ribeiro da Silva atualmente Coordenadora do Programa São Paulo Amigo do Idoso e conselheira do Conselho Estadual do Idoso. Foto: divulgação

Na última reunião do CEI-SP ela se apresentou e mostrou um relatório dos números do Programa, nos seus 8 anos de existência. Neste trabalho foi incluído um levantamento em relação a programas do envelhecimento em outros Estados. 

Nesta reunião do CEI-SP ela recebeu, da parte de conselheiros, a solicitação de alteração no nome do programa, para que ele passe a se chamar SP Amigo da Pessoa Idosa. Os nomes dos programas governamentais de todo o Brasil estão fazendo essa alteração, por entenderem que somente o termo idoso não contempla as mulheres, maioria entre os mais velhos. Projeto de Lei já aprovado na CIDOSO, da Câmara dos Deputados, em fase de aprovação final. (leia)

Segundo nosso levantamento, não existe atualmente no país nenhum Estado com um programa com a amplitude do nosso, o que nos enche de orgulho, mas também impõe um grande desafio, disse a socióloga.

Nos 645 municípios do Estado de SP, somente 5 têm o Selo Pleno.

Para receber o Selo Inicial é preciso: 1) Criar Conselho da Pessoa Idosa; 2) Cadastrar as pessoas idosas no Cadastro Único; 3) Referenciar as pessoas idosas na Unidades Básicas de Saúde (UBS); 4) Realizar diagnóstico de gestão sobre políticas públicas voltadas para a pessoa idosa; 5) Realizar diagnóstico com as pessoas idosas do município Selo Inicial e 6) Elaborar, em conjunto com o Conselho Municipal da Pessoa Idosa, um plano estratégico com 12 ações referenciadas no Programa.

Para receber o Selo Intermediário será necessário implementar 8 ações referenciadas, sendo 2 de cada pilar. 

Para ganhar o Selo Pleno tem que: 1) Implementar 4 ações referenciadas, sendo de pelo menos 2 pilares diferentes; 2) Realizar novo diagnóstico com as pessoas idosas do município e 3) Realizar diagnóstico de gestão sobre políticas públicas voltadas para a pessoa idosa.