A Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, da Prefeitura de São Paulo, divulgou as datas da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, para o período de 16 a 18 de maio. O local ainda não foi divulgado.
Para saber mais o Jornal da 3ª Idade conversou com Nadir Francisco do Amaral, o atual presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa.
Jornal 3ª Idade – Na última assembleia de 2024 o CMI-SP ficou de fechar a composição da Comissão Organizadora da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa. Quem são as pessoas que fazem parte?
Nadir Francisco do Amaral, presidente do CMI-SP– A Comissão Organizadora da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa foi criada. Somos 12 conselheiros: eu (presidente do CMI-SP); Norma Rangel (60+), Diógenes Sandim Martins (Sindicato Nacional dos Aposentados); Margarete Campos Siqueira ( Zona Leste); Thereza Monteiro Marchesini (Zona Oeste); Cauã e Bárbara (Gestão); Dineia Cardoso (Esporte), Maria Aparecida (Saúde). Tínhamos também a Liliane e a Ana Cristina, que foram exoneradas e que serão substituídas.
Jornal 3ª Idade – As pré-conferências que o CMI-SP tinha idealizado fazer nas cinco macrorregiões vão acontecer?
Nadir Francisco do Amaral, presidente do CMI-SP – Sim, elas irão ocorrer, mas organizadas pelos Fóruns. É a base que vai nos trazer essa demanda. Temos quatro Regiões que já vem se articulando desde o ano passado. Somente a Zona Oeste que ainda não começou.
Jornal 3ª Idade – Quantas pessoas vão participar da6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa? Já foi feita a divisão de quantas pessoas serão delegadas por Região?
Nadir Francisco do Amaral, presidente do CMI-SP – Não temos ainda este número, mas a quantidade de delegados será baseada na proporção de idosos em cada macrorregião.
Jornal 3ª Idade – O CEI-SP determinou que a cidade de São Paulo terá somente 20 vagas. O CMI vai reivindicar mais vagas.
Nadir Francisco do Amaral, presidente do CMI-SP– Recebemos no CMI-SP uma solicitação vinda do Interforum de questionamento quanto ao número reduzido de vagas para a cidade de São Paulo. Encaminhamos para o Conselho Estadual do Idoso afirmando que temos na cidade mais de 2 milhões e 100 mil idosos e cada uma das nossas macrorregiões equivale a várias cidades. O CEI-SP nos deu uma resposta, bastante política e não muito amigável. Encaminhei as respostas que eles nos solicitaram e estou aguardando uma reunião com o CEI para saber como vamos ficar. Como eles estão em fase de mudança de diretoria, vamos aguardar para ver com quem vamos conversar. Embora entenda que mesmo os municípios menores devam ter chance de ter delegados, nada justifica que a cidade de São Paulo, que na XV Conferência Estadual teve 93 delegados, caia para apenas 20 participantes. A ideia é tentar conciliar, da melhor maneira possível, de forma amigável, dentro de uma política de parcerias. Não queremos prejudicar ninguém, só queremos que nossos idosos sejam ouvidos, com as demandas das bases. Nossa posição agora é aguardar a reunião. Também quero ressaltar que encaminhamos um ofício ao nosso Prefeito de São Paulo e ainda não tivemos retorno. Afinal é a cidade dele que está perdendo delegados e achamos importante o posicionamento que terá para dar aos idosos.
O CMI-SP não disponibilizou as missivas: nem a carta recebida, nem a enviada.