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Ágnes Keleti a mais velha campeã olímpica viva comemora 100 anos e lança novo livro

Foto: Tamás Róth/Daily News Hungary

Ágnes Keleti, a mais velha campeã olímpica viva do mundo, sobrevivente do Holocausto, ganhadora de 10 medalhas de ginástica, sendo 5 de ouro, completou 100 anos no sábado passado, 9 de janeiro, lançando um novo livro.

A Rainha da Ginástica, 100 anos de Agnes Keleti atualiza a história dessa senhora, que poderia ser um belo roteiro de um filme, mas aconteceu na vida real.

Pentacampeã olímpica, bicampeã olímpica do solo ela é a ginasta mais bem-sucedida da Hungria e uma das atletas judias mais premiadas da história. Ela ainda tem um reconhecimento especial devido ter conseguido criar uma carreira durante a Segunda Guerra Mundial.

Keleti nasceu em Budapeste em 9 de janeiro de 1921. Começou a praticar ginástica aos quatro anos e aos dezesseis já era representante da equipe nacional principal. Entre seus dezenove anos de carreira (1937 – 1956), foi campeã nacional oito vezes seguidas. Até 1956, quando disputou sua última competição só colecionou vitórias.

Ela emigrou para a Austrália em 1957, um ano após o fracasso do levante anti-soviético na Hungria, antes de se estabelecer em Israel, onde se casou com o professor húngaro de esportes Robert Biro em 1959, com quem teve dois filhos.

Depois de se aposentar tornou-se professora  de educação física na Universidade de Telavive, no Instituto Wingate do Desporto, em Natânia e para a equipe nacional sênior israelense de ginástica artística feminina na década de noventa. Em 1981, a ex-ginasta foi incluída no Salão da Fama dos Esportistas Internacionais Judaicos e em 2002, no Hall da Fama da Ginástica Internacional.

Ela vive em Budapeste e tem dificuldades com lembranças de curto prazo.

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