Na terça-feira da próxima semana, em 15 de novembro, o mundo chegará a marca de 8 bilhões de habitantes. As pessoas idosas somam 1, 1 bilhão, mais de 10% de toda a humanidade, sendo que para os relatórios internacionais os mais velhos contam a partir de 65 anos.
Essas projeções já haviam sido publicadas pelas Nações Unidas, em 11 de julho, no Dia Mundial da População, mas a proximidade do que é considerado um marco histórico fez os números voltarem a chamar a atenção.
No relatório, a ONU faz um alerta para que os países adaptem seus programas de aposentadoria e saúde pública para lidar com esse novo cenário com mais idosos.
Nos dados da publicação da ONU existe a expectativa de que o número de habitantes do planeta pode chegar a cerca de 8,5 bilhões em 2030 e 9,7 bilhões em 2050. Além disso, está previsto atingir o pico em cerca de 10,4 bilhões de pessoas durante a década de 2080 e que permanecerá nesse nível até 2100.
Em 2050, haverá duas vezes mais idosos com mais de 65 anos do que crianças com menos de cinco anos, resultado do aumento da expectativa de vida com queda nas taxas de fertilidade.
Haverá redução no percentual de mulheres entre os mais idosos. As mulheres vivem em média 5,4 anos a mais do que os homens, em todo o mundo. Na América Latina, a diferença é ainda maior, com 7 anos a mais que os homens, a maior
O Brasil, mesmo sem os números atuais do IBGE, chegou em 2022 como o sétimo mais populoso. Em 1990 éramos a quinta maior população do mundo.
