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María Branyas, a mais idosa da Espanha com 113 anos vence a Covid-19 e sai do isolamento

Maria Branyas a mulher mais idosa da Espanha, com 113 anos, a pessoa mais velha a se recuperar da Covid-19. Foto: reprodução site Gerontology Research Group.

Maria Branyas  de 113 anos, a mulher mais idosa na Espanha, se tornou a pessoa mais velha a conseguir recuperação depois de ser contaminada pela Covid-19, de acordo com a associação “Gerontology Research Group”, que acompanha em todo o mundo o chamado “supercentenários”.Ela foi infectada pelo coronavírus em abril, na casa de repouso onde mora, em Olot (Girona) e ficou lá num quarto isolada, em tratamento até ontem quando foi diagnosticada como curada.Maria Branyas é filha de um jornalista de Pamplona, que foi editor da revista norte-americana Mercurio e de uma publicação barcelonesa, nasceu em 4 de março de 1907 em San Francisco (Estados Unidos). Ela mora há 20 anos nesse residencial onde vários idosos não resistiram ao coronavírus.Quem cuida dela são as duas filhas:  María Teresa e Rosa, que têm 86 e 76 anos, o único filho já morreu. Ela tem ainda 11 netos (um dos quais já tem 60 anos) e 13 bisnetos.

Outras vitórias

Essa não é a primeira vez que Maria Branyas sobrevive a uma pandemia. Em 1918, ela viveu a “gripe espanhola”, bem como a guerra civil em seu país, entre 1936 e 1939.Vários artigos foram publicados nos últimos anos sobre esta “supercentenária”, mãe de três filhos, avó e bisavó, nascida em 4 de março de 1907 nos Estados Unidos, onde seu pai trabalhava como jornalista em São Francisco.Segundo a imprensa local, ela guarda especialmente a memória da viagem de volta de sua família da América para a Europa, a bordo de um transatlântico durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18).