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ParadaSP 2025 destaca cuidados com o envelhecimento em programação voltada à população LGBT+ 60+

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A 29ª  Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo será no domingo, 22 de junho, na Avenida Paulista, a partir das 10h. A Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), promotora do evento escolheu como tema da edição de 2025 Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro, uma proposta para gerar reflexão sobre os cuidados com o envelhecimento da comunidade e também da necessidade de celebrar as histórias deste grupo. 

O primeiro trio será o Trio Memória, formado exclusivamente por pessoas com 60 anos ou mais. A ParadaSP também amplia sua programação com atividades paralelas que abordam bem-estar, longevidade e o direito à vida plena em todas as fases da vida.

Programação antes de depois

No dia 19 de junho, o Memorial da América Latina recebe a 24ª edição da Feira Cultural da Diversidade LGBT+, com destaque para o fortalecimento do empreendedorismo entre pessoas LGBT+ com mais de 50 anos. Parte da programação será voltada à valorização de trajetórias que optaram por empreender na maturidade. A feira reunirá expositores de diversas áreas, com atenção especial a histórias que refletem o envelhecimento ativo e o protagonismo da comunidade sênior.

No dia 21 de junho, a Corrida do Orgulho LGBT+ acontece no Shopping SP Market, com largada às 8h e percurso de 5 km. A programação prevê corrida e caminhada com trajeto pelo interior e entorno do shopping, incluindo o Parque da Mônica, além de atrações culturais e performances artísticas. Segundo a organização, a atividade reforça o papel do esporte como ferramenta de saúde coletiva e espaço de ocupação simbólica dos corpos LGBT+. As inscrições estão abertas pelo site www.corridaorgulho.com.br.

A partir do dia 29 de maio, entra em cartaz no Museu da Diversidade Sexual, em parceria com a ParadaSP, a exposição “O mais profundo é a pele”, com fotografias de Rafael Medina e curadoria de André Fischer. As imagens registram as marcas do envelhecimento em corpos LGBT+ cujas trajetórias ajudam a contar a história do movimento no Brasil, evidenciando resistência, orgulho, autoestima, beleza e sensualidade após os 60 anos.