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São Paulo começa hoje a 3ª fase estadual da vacinação das pessoas idosas contra COVID19

Mesmo com 8 municípios tendo adiantado a imunização da terceira dose na semana passada, começa hoje o calendário oficial do Governo de São Paulo na aplicação da dose de reforço da vacina contra Covid-19 em idosos com 60 anos ou mais.

Inicialmente, a medida deve atender 900 mil pessoas que tenham completado o esquema vacinal com qualquer imunizante há pelo menos seis meses. Neste grupo deve estar às pessoas com 80 ou mais, dependo da cidade.

 O objetivo é garantir proteção adicional à população mais vulnerável, diante das variantes mais contagiosas da doença, como a Delta. Após seis meses, há evidência de uma possível queda de proteção. Isso acontece também com outras vacinas, já tradicionais no calendário de vacinação nacional, que precisam de reforço para garantir a proteção, como a da gripe, com aplicação anual, e a antitetânica, reaplicada a cada dez anos.

Mesmo para quem tomar a terceira dose, a obrigatoriedade do uso de máscara e protocolos de higiene permanece em vigor.

Por que é necessária a 3ª dose?

Principalmente nas pessoas com 70 anos e mais existe uma redução do chamado “fator imunoprotetor”, independentemente de qual é a vacina utilizada. Segundo os infectologistas, qualquer imunizante, tanto os inativados, vetor viral, vacina de RNA mensageiro, têm esse perfil. A principal tarefa de uma vacina é prevenir a forma grave da doença e impedir que chegue ao óbito. 

Desde meados de julho, os fabricantes Pfizer e BioNTech reconhecem que há um declínio no efeito protetor de sua vacina após seis meses. Sendo assim, avaliam que uma terceira dose é necessária, sobretudo para quem tem o sistema imunológico debilitado.

A vacinação de reforço resulta “no mais alto nível de proteção contra todas as variantes do coronavírus testadas até agora, inclusive a variante delta”, afirmaram as farmacêuticas.

Quem são os imunossuprimidos?

As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas. Nesse grupo estão pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa os pacientes mais suscetíveis a infecções.

As doses de reforço serão feitas com os mesmos imunizantes já usados na população. O que muitos médicos defendem é a troca do fabricante. Se a primeira e a segunda dose foi  com uma marca, na terceira o ideal seria com outra. 

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde começa o calendário da terceira dose em 15 de setembro. O governo federal não vai considerar a vacina CoronaVac para aplicação de reforço.