Hermínia Brandão herminia@jornal3idade.com.br Siga o Jornal no Instagram
Na reunião do Fórum da Terceira Idade do Cambuci, na semana passada, a equipe de profissionais que vai atuar no Centro de Referência da Pessoa Idosa, que está sendo instalado nas dependências do Polo Cultural da Terceira Idade “José Lewgoy”, esteve presente para explicar como será seu funcionamento.
Esse novo equipamento da Prefeitura de São Paulo, na Região Centro, está lotado na Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Cidadania, com edital aprovado de mais de R$9 milhões, que será administrado pela ONG Apoio, ligada ao Vereador Manoel Del Rio (PT). (Edital)
O serviço já havia sido anunciado em março último e pouco mudou do que foi publicizado naquela época. Serão cinco novos serviços: Centro de Referência; Núcleo de Atividades; Casa Segura; Telecentro e um Posto Avançado, que estará fisicamente na Rua Cerro Corá, no bairro de Pinheiros.
O Polo Cultural, que existe há 23 anos, continua com as mesmas funções e com a mesma coordenação.
Para saber desse novo serviço, o Jornal da 3ª Idade conversou com a neuropsicóloga, Keize Costa S. Gualter, que já assumiu como coordenadora do Centro de Referência da Pessoa Idosa, chefiando uma equipe de 13 pessoas.
Jornal da 3ª Idade – Quem, a partir de janeiro de 2025, chegar no Polo Cultural do Cambuci, além dos trabalhos que já são oferecidos o que vai encontrar?
Keize Costa S. Gualter, coordenadora do Centro de Referência da Pessoa Idosa do Centro – Chegando no Centro de Referência, tanto aqui no Cambuci como no Posto Avançado, que é em Pinheiros, o idoso vai encontrar uma equipe multidisciplinar, composta por advogado, gerontólogo, assistente social, psicólogo e também atendentes administrativos. Também temos um articulador de rede, com a missão de contato com o território e com a cidade de São Paulo. Precisamos divulgar esse serviço e abrir acesso para outros idosos, além dos que frequentam o Polo.
Jornal da 3ª Idade – O que muda para quem frequenta o Polo Cultural?
Keize Costa S. Gualter, coordenadora do Centro de Referência da Pessoa Idosa do Centro – Para os que já são frequentadores, não vai mudar a questão da atividade, não vai mudar nenhuma oficina e a TINA continua sendo a responsável pelo Polo Cultural. O Centro de referência, que é um equipamento novo na cidade de São Paulo, para prestar esse serviço multidisciplinar. Vai funcionar das nove às dezesseis horas, em forma de plantão. Então, o idoso chegando já vai ser atendido por um profissional técnico e esse profissional vai acompanhar esse caso e também, se necessário, articular com outro profissional.
Jornal da 3ª Idade – Se uma pessoa idosa chegar com uma questão jurídica será atendido por um advogado?
Keize Costa S. Gualter, coordenadora do Centro de Referência da Pessoa Idosa do Centro – Sim será atendido por um advogado e pode ser que o profissional perceba que o idoso tem também uma demanda psicossocial. Assim ele chamará o psicólogo também, da equipe, para acompanhar o caso do idoso.
Jornal da 3ª Idade – Quantos profissionais compõem a equipe do Centro de Referência?
Keize Costa S. Gualter, coordenadora do Centro de Referência da Pessoa Idosa do Centro – São nove profissionais que estarão comigo, no Centro de Referência, no Cambuci. Teremos mais quatro lá no posto avançado, da Cerro Corá, em Pinheiros. O psicólogo e o advogado vão atender nas duas unidades, conforme a demanda dos agendamentos.
Jornal da 3ª Idade – Quantas pessoas vocês pretendem atender a mais do que já existe no Polo Cultural?
Keize Costa S. Gualter, coordenadora do Centro de Referência da Pessoa Idosa do Centro – Nossa pretensão é atender quatrocentos idosos, entre atendimento simples e de alta complexidade.
Jornal da 3ª Idade – Foi feito algum levantamento específico para área de implantação? Por que foi escolhido entrar no espaço do Polo Cultural, que já tem um serviço funcionando? Por que não levar para um local carente se atendimento?
Keize Costa S. Gualter, coordenadora do Centro de Referência da Pessoa Idosa do Centro- Acredito que a Secretaria de Direitos Humanos escolheu aqui o Polo porque é um empreendimento da própria Secretaria, que já tem essa demanda pelos idosos que frequentam, e tinha essa possibilidade de crescimento em termos estruturais. A mesma coisa lá em Pinheiros. O público está aqui, assim começamos a trabalhar mesmo.