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Prédios públicos se iluminam de verde pelo 11 de abril Dia Mundial da Doença de Parkinson

 

Os edifícios do Senado, da Câmara Federal, da Assembleia Legislativa de SP e da Câmara dos Vereadores de SP estarão hoje iluminados de verde pelo Dia Mundial da Doença de Parkinson. O 11 de abril foi estabelecido pela ONU, em 1998, em homenagem à data do aniversário de nascimento do médico inglês James Parkinson, que descreveu cientificamente a doença pela primeira vez em 1817.

Na segunda-feira passada, 4 de abril, foi o Dia Nacional do Parkinson.

Ambas as efemérides foram criadas com o objetivo de esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida.

O Parkinson é a segunda doença degenerativa mais comum e a que mais cresce porque está ligada a fatores ambientais como: agrotóxico, poluição e uso de solventes. Não tem cura, mas tem tratamento. É genético, mas não hereditário.

Estima-se que 1% da população mundial, acima de 55 anos, e 0,3% da população seja portadora. O Ministério da Saúde calcula que cerca de 200 mil brasileiros tenham a Doença de Parkinson.

A Doença de Parkinson pode ocorrer em qualquer idade e ambos os sexos, sendo mais frequentemente diagnosticada entre 50 e 70 anos, mais entre os homens. Estima-se que cerca de 10% dos casos ocorram em pessoas abaixo dos 40 anos, desmistificando que é uma doença restrita às pessoas na terceira idade, embora a prevalência ainda seja entre os idosos.

Para saber mais leia a entrevista que o Jornal da 3ª Idade fez com a presidente da Associação Brasileira de Parkinson, a fisioterapeuta, Drª Erica Tardelli, especialista e professora em Fisioterapia Neurológica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Os sintomas são diversos e cada paciente apresenta uma gama peculiar de alterações com intensidade e progressão variáveis. A doença se comporta normalmente como uma afecção crônica e lentamente progressiva, com dificuldades evoluindo ao longo de anos. No começo os sintomas são sutis e o diagnóstico mais difícil (principalmente para o médico não especialista), como o tempo as alterações ficam mais evidentes.

 Na doença de Parkinson os sintomas motores são mais evidentes, diferente do Alzheimer, onde os sintomas intelectuais são muito perceptíveis, como os esquecimentos, por exemplo. Estima-se que existam 4 milhões de pessoas no mundo já diagnosticadas. A prevalência estimada (total de casos em uma população em um determinado período) é de 100 a 200 casos por 200 mil habitantes.

 No Brasil, existem poucas estatísticas, mas estima-se que mais de 200 mil pessoas desenvolvam a doença.

A iniciativa da iluminação na Câmara Municipal de São Paulo foi do Vereador Gilberto Nascimento Jr. Na Alesp-Assembleia Legislativa de SP foi a Deputada Maria Lúcia Amary que conseguiu a instalação desde o dia 5 de abril. No Congresso Nacional foi a Senadora Mara Gabrilli.

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Entrevista com a presidente da Associação Brasileira de Parkinson, Dra Erica Tardelli