O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro para recordar o dia em que Zumbi dos Palmares, líder contra a escravidão, foi assassinado, em 1695, no Quilombo de Palmares.
Apesar da importância da data, o dia não é considerado feriado nacional e somente alguns Estados decretaram o dia sem trabalho.
O Dia da Consciência Negra surgiu por iniciativa do Grupo Palmares, fundado em 1971 por universitários negros, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, para refletir sobre a situação da discriminação no Brasil.
A inclusão da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo escolar só começou a partir da Lei nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003, no primeiro governo Lula (2003-2010). Nesse mesmo documento, ficou estabelecido que as escolas iriam comemorar a consciência negra. No entanto, foi somente no governo de Dilma Rousseff, e através da Lei nº 12.519 de 10 de novembro de 2011, que o Dia da Consciência Negra foi oficializado.
A professora de História , Juliana Bezerra, do site Toda Matéria, selecionou 25 personalidades negras brasileiras que marcaram a história do país.
Em homenagem à data, a Editora Unesp – da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- selecionou livros de seu catálogo que contribuem para o entendimento sobre o racismo e a luta diária em busca de sua superação.
Documentos recentes importantes
Com o objetivo de identificar as desigualdades que incidem no processo de envelhecimento da população, o relatório Envelhecimento e Desigualdades Raciais apresenta e discute dados coletados por pesquisa realizada pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) em parceria com o Itaú Viver Mais. Acesse a publicação aqui.
