Hermínia Brandão herminia@jornal3idade.com.br Siga o Jornal no Instagram
A agenda do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa em 2025 já está quase lotada. Estão previstas reuniões descentralizadas por Regiões do país, o acompanhamento das centenas de conferências municipais, a presença em algumas conferências estaduais, além da organização da Conferência Nacional.
Para saber mais das expectativas do CNDPI para o próximo ano e fazer um balanço do que foi feito em 2024, o Jornal da 3ª Idade conversou com o seu presidente, o advogado Raphael Castelo Branco.
Jornal da 3ª Idade – Como o senhor define a atuação da gestão que preside, no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, em 2024?
Raphael Castelo Branco, presidente do CNDPI- Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa – Temos que lembrar e ressaltar que esta gestão, na verdade, é um retorno do Conselho Nacional ao protagonismo do controle social. Começamos por fazer um trabalho na reestruturação do controle social, na pauta da defesa dos direitos de pessoas idosas. Então, podemos afirmar que 2024 está terminando como um ano muito importante, sobretudo porque tivemos avanços em relação a todo esse processo.
Jornal da 3ª Idade – Quando o senhor fala em retomada está se referindo a interrupção que o governo passado fez com o fechamento do Conselho Nacional e a uma reabertura controlada?
Raphael Castelo Branco, presidente do CNDPI- Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa – A nossa instituição passou por um período muito difícil após o advento do Decreto 9893 de 2019 que basicamente desestruturou por completo o controle social e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa e por conseguinte o controle social do país todo.
Jornal da 3ª Idade – O que o senhor destaca como fundamental na retomada conquistada com o Governo Lula?
Raphael Castelo Branco, presidente do CNDPI- Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa – Além de garantir o retorno de estratégias que o Conselho já teve no passado, inovamos em várias ações. Por exemplo: retomamos a estratégia das reuniões descentralizadas. Há quase sete anos que não era realizada uma reunião descentralizada, presencial, com a participação local. Fizemos em agosto, no Nordeste, no Ceará, em Fortaleza, com a participação de todos os conselhos estaduais da região e representantes de muitos conselhos municipais que também lá estiveram. Essa é uma estratégia que está no nosso planejamento de 2025.